Posts Tagged ‘trekking

08
Fev
11

Trilho da Pedra Alçada.

Percurso pedestre “Trilho da Pedra Alçada”:
Início: Igreja de Arga de S. João.
Fim: Igreja de Arga de S. João.
Tamanho: 11,5 km/9 km/14,5 km (depende da rota escolhida).
Tipo: médio, com algumas subidas e descidas acentuadas. Entre os 600 e os 700 mt acima do nível do mar. Tem fontes de água pelo caminho mas deve levar de beber.
Melhor altura do ano: evitar o inverno por causa da chuva e frio, durante o período de verão porque o calor pode ser abrasador. No inverno pode nevar nesta zona. Parte do trilho é em lage e como tal devem levar calçado que tenha boa tracção em rocha molhada caso tenha chovido antes de efectuarem o percurso.
Fotos: está disponível um ábum do Facebook para ver as fotografias (não é necessário estarem registados, o álbum está aberto a todos).

O trilho da Pedra alçada é um trilho situado na Serra d’Arga em Caminha com cerca de 11,5 kms mas cuja atracção principal é a subida à Pedra Alçada, ponto mais alto da serra que lhe acrescenta mais uns três quilómetros ao total. Começa na igreja de Arga de S. João e está assinalado com as habituais listas amarela e vermelha. Nesta primeira tentativa fui traído pela falta de tempo pelo que só cumpri parte do percurso e chegamos muito perto da Pedra Alçada mas como não arrisquei ficar no meio do percurso de volta sem luz do dia acabamos por não cumprir o que estava planeado e que era fazer os nove quilómetros até à Pedra Alçada e regressar, terá que ficar para a próxima, com melhor planeamento e menor atraso.
O trilho implica fazer uma subida íngreme nos seus primeiros três quilómetros até atingir uma estrada florestal em mau estado onde cerca de quilómetro e meio nos separam do objectivo, assim a primeira fase do percurso faz-se bem em cerca de duas horas e são quatro quilómetros e meio sempre a subir. Quando digo que se faz bem está implícita uma certa boa forma e que o percurso vai ser feito em época de pouco calor ou frio dado que esta zona está muito exposta e como tal sem abrigo possível. Para esta primeira fase aconselho levarem água, só vão encontrar água potável – segundo informação no folheto do CISA – na segunda parte, o calçado é importante para este trilho dado que é um pouco técnico – nada de assustador – mas que exige um pouco mais do calçado, assim aconselho umas botas com bom apoio e dado que se vão cruzar alguns riachos que sejam impermeáveis. Aqui abro um parêntesis sobre o Gore-Tex, a membrana que é usada para impermeabilizar o calçado (e não só), o Gore-Tex além de ser impermeável também é isolador e isso na minha modesta opinião torna as botas muito quentes mesmo no inverno, apesar de se afirmar de que o material é respirável mantenho a minha opinião de que botas e calçado com membrana Gore-Tex são muito quentes. Talvez o mais importante neste trilho seja o apoio ao pé e também a leveza. Mas de volta ao trilho…
Após um subida íngreme mesmo ao lado do Alto da Coroa (fotografia anterior) chega-se a um planalto que tem uma vista magnífica da Serra d’Arga e onde depois se acede a uma estrada florestal onde se pode ver a mariola da foto abaixo.

Dado a hora adiantada decidimos não arriscar e voltar para trás foi assim a opção mais inteligente, por muito interessante que seja o trilho correr o risco de ficar no meio da serra sem luz não é racional nem seguro. Mas fica a vontade de voltar num futuro próximo para fazer a subida à Pedra Alçada e numa outra oportunidade fazer o trilho completo. Sentimos também a falta da cadela Miss, um clássico nos nossos passeios mas que desta vez faltou. Mais uma razão para lá voltar!

15
Set
10

Passeio Faia Brava

Este passeio pela Reserva da Faia Brava pretende dar a conhecer a sua área florestal, predominantemente consti-tuída por Sobreiros e Azinheiras, e perceber as comunidades florísticas e faunísticas associadas a estes bosques.
No âmbito da visita de campo, que inclui um percurso pedestre (4 Km) pela Reserva, com passagem nos pontos mais emblemáticos do seu património florestal e ecológico, orientados por técnicos da ATN e da Associação Árvores de Portugal, será ainda visitado um Sobreiro com 500 anos, classificado recentemente pela Autoridade Florestal Nacional.
Da parte da tarde o passeio continua, em automóvel, com visita a mais árvores monumentais e bosques da região de Figueira de Castelo Rodrigo, nomeadamente o Freixial do Prado da Gadanha e o carvalhal do Convento de Sta Maria de Aguiar.
O passeio inclui o almoço na Reserva – Borrego da região, assado.
Ponto de Encontro: 9h30, junto à Igreja de Algodres. Os participantes devem levar a sua viatura até Algodres, local onde se inicia o percurso.
O que trazer? Roupa e calçado adequado à época do ano e às condições climatéricas previstas. Botas de montanha ou calçado des-portivo, roupa confortável, água, máquina fotográfica.
Preços (incluem a inscrição na actividade e o almoço)
Sócios da ATN ou da Árvores de Portugal – 5€/pax
(Quem não for associado da ATN ou da Árvores de Portugal e queira participar na actividade deverá, atempadamente, inscrever-se como sócio numa das duas associações. Obrigado!)

Inscrições: Associação “Árvores de Portugal”

14
Set
10

Trilho “Entre bouças” – Serra d’Arga (pt.2)

Gostei bastante do trekking mas reconheço que algumas coisas precisam de afinação: os passeios deveriam começar à hora marcada e não 45 minutos depois. Cheguei às 09:00 para iniciar a caminhada mas só às 09:45 é que o grupo arrancou…o que resultou num atraso substancial que obrigou o grupo a caminhar em zonas de campo aberto entre as 12:00 e as 13:00 num dia de calor. Sem contar com este atraso ficamos um bocado curtos em alimentação e ressenti-me um pouco com a fome, apesar de ter levado mantimentos mas o dilatar do horário não perdoou e esgotaram antes do final.
O grupo era interessante e com um ritmo idêntico o que facilitou a progressão no terreno sem problemas.
Espero pelo próximo porque a zona é fabulosa para este tipo de eventos.

Aproveitei o trekking “Entre bouças” para testar duas novas aquisições: uma mochila Lowepro VersaPack 200AW e umas botas Merrell Moab Mid GoreTex.
Acho que comecei a ficar com a “comichão” das mochilas, neste momento tenho algumas quatro ou cinco, cada uma para uma finalidade específica. E esta não é excepção…
Mas ao que interessa, a mochila interessa-me deveras por tem dois compartimentos diferentes: o de cima é um espaço de arrumação para chaves, carteira, uma garrafa de água, um casaco leve, um corta-vento ou um impermeável; o de baixo é um compartimento almofadado para transportar material fotográfico e não só. Para estes trekkings é a mochila perfeita, em baixo transporto uma máquina leve (aguardo com alguma impaciência a nova Nikon P7000 ou a hipotética G12 ou então as novas máquinas s/ prisma Nikon e Canon para combater o sistema 4/3…), um Gps Magellan e/ou uma Nikon F3 com uma 28/2.8. A compacta de alta qualidade e Gps pesam cerca de 1300gr mantendo o conjunto num peso aceitável, perfeito para um passeio pelos trilhos. A mochila é leve e o conforto é de nível superior, tenho alguns problemas de costas mas a mochila conseguiu não transtornar o suficiente para “desaparecer”, ergonomia das correias é de topo, testada contra a Kata 465 a Lowepro é superior e comprei-a; mas o que me “vendeu” a mochila foi o fácil acesso lateral ao compartimento de baixo, bastando para isso rodar a mochila e abrir um fecho para ter acesso à parte lateral.

As botas foram uma aquisição recente exactamente pelos problemas de costas e pela falta de umas botas impermeáveis. As botas são leves e a sola é rígida mas não o suficiente para eu a considerar uma bota de montanha pura e dura, a sola dura tem vantagens e desvantagens sendo que suporta melhor o pé, absorve as irregularidades do terreno sem as transmitir aos pés mas são duras com as costas – na minha opinião – e tornam as botas mais pesadas e mais 100 ou 200gr nos pés notam-se. Antes deste passeio andaram em “rodagem” aqui pelos passeios na Foz do Douro e nota-se alguma rígidez na sola nestes pisos e como botas de montanha impermeáveis são quentes e precisam de meias adequadas mas estão à vontade no monte, suportam bem os pés sem magoar e o peso é um bónus importante. O preço parece-me justo para o tipo de equipamento (90€) mas não me parece que tenham a robustez de umas botas idênticas da North Face ou da Bestard mas reconheço que é impossível comprar modelo idêntico a este dessas marcas sem chegar perto dos 170-190€. Talvez umas Bestard Santiago fossem o ideal mas não as encontro cá…

13
Set
10

Trilho “Entre bouças” – Serra d’Arga

Percurso pedestre “Entre bouças”:
Organizado em 12/Set/2010 pelo CISA
Início: Cisa
Fim: Cisa
Tamanho: 9,77 km
Tipo: fácil, com algumas subidas e descidas pouco acentuadas. Não ultrapassa a cota dos 580 mt acima do nível do mar. É possível encontrar fontes de água potável pelo percurso.
Melhor altura do ano: evitar o inverno por causa da chuva e frio, durante o período de verão porque é um percurso aberto sem sombras e o calor pode ser abrasador. No inverno pode nevar na Serra de Arga.

No início do percurso é possível encontrar alguns aglomerados populacionais onde ainda se encontram vestígios de edificações antigas, como é o caso deste palheiro. Infelizmente também é possível verificar o rasto deixado pelos incêndios do verão de 2010.

Velhos hábitos que ainda subsistem, como o de criar animais para consumo próprio. Os cães, infelizmente, são sempre escanzelados…

Esta casa é de um artista plástico que todos os anos é responsável pela organização da “Arte na Leira” que expõe obras na Serra de Arga.

Um trilho de pé-posto entre os muros de demarcação dos campo agrícolas.

Uma pequena construção utilizada pelos pastores para se abrigarem em caso de temporal. Esta no entanto já não se encontra em bom estado dado que lhe falta a cobertura.

O caminho de regresso ao CISA

Mesmo já na parte final do caminho de regresso ao CISA encontra-se uma pequena capela dedicado a um ermita que benzia os animais – daí o nome de santo do chocalho – tradição que ainda se mantém.

Uma das bouças por onde o trajecto passa. As bouças são plantações de árvores, delimitadas por muros de pedra de xisto; quanto maior o poder económico do seu proprietário melhor a construção do muro. Enquanto uns eram uns meros acumulados de pedras, outros são decorados e quando têm altura suficiente até janelas têm.

(continua…)

08
Set
10

Percurso pedestre “Entre bouças”

No próximo domingo, dia 12 de Setembro, o Centro de Interpretação da Serra d’Arga irá promover a realização de mais um percurso pedestre, denominado “ Por entre as Bouças”.
Durante este percurso irão ser percorridos antigos caminhos, por entre os característicos muros em pedra que delimitam as Bouças, construídos para proteger os azevinhos e carvalhos dos grandes rebanhos que antigamente existiam na Serra d’Arga.
Partindo do Centro de Interpretação da Serra d`Arga (CISA), os participantes seguirão pelo Lugar do Marco em direcção à ponte de Sua Gandra e, seguindo pelo antigo caminho em terra que ligava as freguesias de Arga de Baixo e Arga de Cima, em direcção ao Caminho da Igreja, os participantes poderão apreciar a floresta autóctone e as bouças, tão características desta Serra. Passando pelo Lugar do Reconco, o percurso continuará pelo Caminho da Arada em direcção ao Ribeiro das Pombas e ao Lugar do Altinho, em Arga de Baixo, para regressar ao ponto de partida.

O inicio está previsto para as 9H00, no Centro de Interpretação da Serra d’Arga, em Arga de Baixo, no concelho de Caminha. O percurso, com cerca de 8 km, terá duração aproximada de 3 horas e um grau de dificuldade fácil.

A inscrição é gratuita. Os participantes deverão levar água, roupa e calçado adequado.
Se está interessado, inscreva-se no Centro de Interpretação da Serra d’Arga (CISA), através dos tel. 258721708 e 914476461




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